segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DESTINO DE VAQUEIRO

Meu destino é ser vaqueiro
Amo a minha profissão
Me tornei violeiro por força do baião
De dia tô na peleja pegando boi no laço
De noite eu toco viola pra esquecer o cansaço
Faço versos pra o meu bem que adormece em meus braços

Alegria do vaqueiro é pegar o boi na invernada
Ofício do violeiro é fazer versos pra amada
Alegria do vaqueiro é pegar o boi na invernada
Ofício do violeiro é fazer versos pra amada

Levando a vida no laço, eu faço o meu caminho
Com minhas cordas de aço nunca estou sozinho
Sou vaqueiro, violeiro das bandas do sertão
Conheço boi mandigueiro nem da palma minha mão
Eu conheço boi mandigueiro nem da palma minha mão

Alegria do vaqueiro é pegar o boi na invernada
Ofício do violeiro é fazer versos pra amada
Alegria do vaqueiro é pegar o boi na invernada
Ofício do violeiro é fazer versos pra amada

Levando a vida no laço, eu faço o meu caminho
Com minhas cordas de aço nunca estou sozinho
Sou vaqueiro, violeiro das bandas do sertão
Conheço boi mandigueiro nem da palma minha mão
Eu conheço boi mandigueiro nem da palma minha mão

REGRAS DA VAQUEJADA!

REGRAS DA VAQUEJADAS
As regras das vaquejadas variam de região pra região e algumas vezes de cidade pra cidade.

Numa pista de 160 metros de comprimento com variações sem sua largura, demarca-se uma faixa aonde os bois deverão ser derrubados. Dentro deste limite será válido o ponto, somente quando o boi, ao cair, não queimar o cal (material usado para demarcar as faixas), isso acontece quando o boi é puxado dentro da faixa e mostra as quatro patas antes de levantar-se ainda dentro das faixas de classificação. O boi que ficar de pé, em cima da faixa receberá nota zero de imediato.

O boi será julgado de pé. Deitado, somente caso não tenha condições de levantar-se.


Participam desta competição sempre uma dupla de vaqueiros que terá direito a ter inscrito o vaqueiro puxador em uma, duas e em alguns casos até três senhas, e o esteira, que é permitido participar de várias senhas.

A pista, a corrida e contagem de pontos também precisam estar de acordo com o regulamento.

A Corrida
Boi saído é boi corrido, expressão muito comum entre os locutores de vaquejada. Traduzindo diz que, a partir daquele momento, uma vez solto, o boi tem todas as condições de ser convertido em pontos, exceto se durante o percurso ele virar sua cabeça em direção ao ponto de partida (brete) ou acontecer um acidente com o cavalo.

Se antes de ser solto o vaqueiro achar que o boi não tem cauda suficiente para ser puxado, deve solicitar que o mesmo seja solto e separado da boiada. O puxador, após a saída do boi, aguarda a passagem de sua calda pelo esteira, que vai seguindo o puxador, ajustando o boi na posição correta para alinhar a corrida e conferir a queda no meio das faixas, fazendo valer o boi.

A Pista
Apesar dos tamanhos variados, o que se pode chamar de padrão é uma pista com superfície de areia, tendo um brete e uma porteira para saída do gado. O comprimento médio é de 160m, dos quais os primeiros 100m são reservados para a distância de corrida; destes 100m, são 10m do brete para a primeira faixa, que é conhecida como faixa de tolerância, e 90m até a faixa de pontuação, onde o boi é derrubado e deverá cair dentro da mesma. Na faixa de tolerância o boi pode voltar sem ser retorno, depois dela, se o boi voltar (virar a cabeça pro brete) até a segunda linha da última faixa (faixa de pontuação) é retorno, depois disso o boi é zero.

A distância da primeira faixa para a segunda é de 90m, neste espaço de uma faixa pra outra, é onde os vaqueiros ajustam o boi para derrubá-lo dentro da faixa seguinte que é a faixa de pontuação. Após a faixa de pontuação, a pista continua por aproximadamente 50m, que é chamada a área de desaceleração do cavalo, ou seja, onde o mesmo tem que parar. A largura varia entre 15 e 20m na saída, 25m na faixa de pontuação e 45m no final da pista. Estas medidas são tomadas sem levar em conta os corredores laterais para o retorno do gado e dos vaqueiros competidores. Estes corredores têm aproximadamente 2m de largura e vão do início da pista (saída do boi do brete), até o final (área de desaceleração).
Contagem de Pontos
Hoje existem três tipos de vaquejadas, a de 3 bois, usado geralmente em Bolões a de 4 e a de 6 bois.

Vaquejada de 6 bois:

Normalmente a competição é disputada em dois dias, mas em alguns casos, para adiantar a vaquejada, ela é disputada em 3 dias, começando na sexta-feira e indo até o domingo, só que os bois continuam do mesmo jeito, os bois do sábado e os bois do domingo. Os três primeiros valem, respectivamente, 8, 9 e 10 pontos e são corridos no mesmo dia. Os de 11,12 e 13 pontos, são corridos no dia seguinte. O vaqueiro que não estiver presente na hora da chamada de sua senha, fica para o rabo da gata, ou seja corre no último bloco, após todos os rodízios.

Em algumas situações, os promotores de vaquejadas, também para adiantar a corrida, adotam o sistema de morte súbita, onde o vaqueiro ao perder o boi não corre mais os outros que teria direito, pois mesmo que pontue todos os outros bois, não mais alcançará a pontuação para ir para a disputa.

A disputa de prêmios acontece entre os vaqueiros que conseguiram fazer 63 pontos, ou seja, fizeram valer todos os bois. Na disputa os pontos são zerados e os vaqueiros começam com 1 boi para cada, em sistema de eliminação, perdeu o boi, está fora. Entretanto, em circuitos de etapas com somatório por ponto corrido, é dado o direito ao participante de correr todos os seus bois. O valor dos pontos e a maneira com que a competição é conduzida podem variar um pouco de região para região, mas o exemplo dado ilustra bem de perto o objetivo da festa: Derrubar o boi na faixa.

Vaquejada de 4 bois:

As regras são as mesmas, só mudando a pontuação que é 7, 8, 9 e 10 pontos, corridos em um rodízio só. Quem obtiver os 34 pontos está classificado para a disputa final que segue o mesmo sistema, 1 boi para cada, perdeu ta fora.

Vaquejada de 3 bois:

As regras continuam as mesmas, só mudando a pontuação que é 7, 8 e 9 pontos, que também são corridos em um único rodízio. Quem obtiver os 24 pontos está classificado para a disputa final que obedece a mesma regra, 1 boi para cada, perdeu ta fora.

domingo, 24 de outubro de 2010

Letra da Musica Saga de Um Vaqueiro!

Saga De Um Vaqueiro
Catuaba com Amendoim
Composição: Rita de Cássia

Vou pedir licença pra contar a minha história
Como um vaqueiro tem suas perdas e suas glórias
Mesmo sendo forte, o coração é um menino
Que ama e chora por dentro, e segue seu destino

Desde cedo assumi minha paixão
De ser vaqueiro e ser um campeão
Nas vaquejadas sempre fui batalhador
Consegui respeito por ser um vencedor

Da arquibancada uma morena me aplaudia
Seus cabelos longos, olhos negros, sorria
Perdi um boi naquele dia lá na pista
Mas um grande amor surgia em minha vida

Naquele dia começou o meu dilema
Apaixonado por aquela morena
Cada boi que eu derrubava, ela aplaudia
E eu, todo prosa, sorria

Então começamos um namoro apaixonado
Ela vivia na garupa do meu cavalo
Meus planos já estavam, traçados em meu coração
De tê-la como esposa ao pedir a sua mão

Que tristeza abalou meu coração
Quando seu pai negou-me sua mão
Desprezou-me, por eu ser um vaqueiro
Pra sua filha só queria um fazendeiro

A gente se encontrava, sempre às escondidas
E vivia aquele amor, proibido
Cada novo encontro era sempre perigoso
Mas o nosso amor era tão gostoso

Decidimos então fugir, pra outras vaquejadas
Iríamos seguir
Marcamos um lugar, pra gente se encontrar
Mas na hora marcada ela não estava lá

Voltei em um galope
Saí cortando o vento
Como se procura uma novilha, no relento
E tudo em mim chorava por dentro...
E tudo em mim chorava por dentro...

Vieram me contar, que mandaram ela pra longe
Onde o vento se esconde o som do berrante se desfaz
Um fruto do nosso amor
Ela estava a esperar

Fiquei desesperado, com tamanha maldade
Pensei fazer desgraça, mas me controlei
E saí pelo mundo, um vaqueiro magoado
Só porque um dia eu amei

Passaram muitos anos e eu pelo mundo
De vaquejada em vaquejada, sempre a viajar
Era um grande vaqueiro, mas meu coração
Continuava a penar

Um dia eu fui convidado, pra uma vaquejada
Naquela região
Pensei em não voltar lá
Mas um bom vaqueiro nunca pode vacilar

Nunca mais soube de nada do que lá acontecia
Eu fugia da minha dor e da minha agonia
Ser sempre campeão era a minha alegria

Depois de dezessete anos, preparei-me pra voltar
Como um campeão!
Queria aquele prêmio pra lavar meu coração
Mas sabia que por lá, existia um vaqueirão

Começou a vaquejada e uma disputa acirrada
Eu botava o boi no chão, ele também botava
Eu entrei na festa e ele lá estava

Eu fiquei impressionado, como ele era valente
Tão jovem e tão forte, e tão insistente
Eu derrubava o boi
E ele sempre à minha frente

Chegava o grande momento, de pegar o primeiro lugar
Os bois eram mais fortes, ele não iria derrubar
E sorri comigo mesmo: "dessa vez eu vou ganhar"

Quando me preparava, pra entrar na pista
Quando olhei de lado, quase escureci a vista
Quando vi uma mulher
Aquela que foi a minha vida

Segurei no meu cavalo, para não cair
Tremi, fiquei nervoso, quando eu a vi
Enxugando e abraçando
O vaqueiro bem ali

Entrei na pista como um louco
O bate-esteira percebeu
Andei foi longe do boi
"Ah! Isso nunca aconteceu!"

O vaqueiro entrou na pista e eu fiquei a observar
Ela acenava, ela aplaudia e ele, o boi a derrubar
Derrubou o boi na faixa
Ganhou o primeiro lugar

Fiquei desconsolado, envergonhado eu fiquei
Perdi o grande prêmio, isso até eu nem liguei
Mas perder aquele amor
Ah eu não me conformei

Ela veio sorridente, em minha direção
E trouxe o vaqueiro, pegado em sua mão.
Olhou-me nos meus olhos, falou com atenção:
"Esse é o nosso filho, que você não conheceu.
Sempre quis ser um vaqueiro, como você, um campeão!
E pela primeira vez, quer a sua Benção!"

Eu chorava, de feliz
Abraçado, com meu filho!
Um vaqueiro, como eu! Eu nunca tinha visto.
Posso confessar: "o maior prêmio... Deus me deu!"

Origem do Cavalo Quarto de Milha

A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América, numa base formada pelo cruzamento de reprodutores e éguas oriundos da Arábia/Turquia e Inglaterra, respectivamente, trazidos por colonizadores a partir do ano de 1600, daí resultando a produção de cavalos compactos, fortes e velozes em curta distância, servindo para trabalhar com o gado, puxar carroças e disputar corridas, estas realizadas nas ruas das vilas que tinham em média 402m de extensão, o que corresponde a ¼ de milha (1600 m), originando o nome da raça.
Todavia, com relação à fundação do Quarto de Milha, publicação mais recente da Western Horseman Inc., em artigo de abertura do livro das "Legendas", escrito por Jim Goodhue, que trabalhou 33 anos na American Quarter Horse Association (AQHA), sendo 11 anos no Departamento de Performance e 22 no Registro, dá uma versão historicamente mais consistente, embora, bastante assemelhada com a descrita no parágrafo anterior, dividida em duas etapas, antes e depois de serem conhecidas as linhagens sanguíneas:

De sangue desconhecido

A base inicial foi formada, em grande parte, por
cruzamentos extensivos entre os cavalos Mustangs e
os trazidos pelos Espanhóis (Árabes e Barbos) que
se espalharam pelo Sudoeste Americano.

De sangue conhecido

A partir da base anterior, foram realizados cruzamentos
entre as raças Árabe e Morgan, em pequena quantidade
comparativamente com a esmagadora maioria de
Puro Sangue Inglês ou seus descendentes, estes então
famosos e já chamados de Quarto de Milha, mesmo sem
registro como, por exemplo, Traveler, Peter McCue,
Steeldust, etc.

Assim, preocupados com a preservação da raça,
registros e dados dos cavalos, criadores americanos e
mexicanos fundaram, em 15 de Março de 1940, a
American Quarter Horse Association (AQHA), em
College Station, Texas, transferindo-a em 1946 para
Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje.

Em 1941, foi registrado o primeiro cavalo por essa
Associação, WIMPY (Solis x Panda), nascido em 1937, na
Fazenda King Ranch - Texas, que juntamente com
KING (Zantanon x Jabalina), nascido em 1932, e
LEO (Joe Reed II x Little Fanny), nascido em 1940, e THREE BARS (TB - Percentage x Myrtle Dee), nascido em 1940, compuseram a base mais importante para formação da raça Quarto de Milha.

Na linhagem de Trabalho as fêmeas que mais se destacaram para a formação da raça foram POCO LENA (Poco Bueno x Sheilwin), nascida em 1949, mãe do extraordinário DOC O´LENA e PEPPY BELLE (Pep Up x Belle Burnett) mãe de MR SAN PEPPY e PEPPY SAN.


chega da raça NO BRASIL


Tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos EUA para o Brasil. Entre eles veio Saltilo Jr., com a finalidade de melhorar os animais das fazendas que a empresa possuía no estado de São Paulo. Posteriormente, a SKR importou mais seis animais, com a mesma finalidade, sempre de sua matriz norte-americana, a famosa King-Ranch, no Texas, a maior fazenda dos EUA. À medida que vários pecuaristas, banqueiros e homens de negócios tiveram a oportunidade de conhecer os animais Quarto de Milha, começaram a pressionar a SKR para que lhes vendessem alguns exemplares. A companhia atendeu a poucos criadores, vendendo um número reduzido de potros. Entre os primeiros compradores estavam Washington Junqueira Franco, Carlos Eduardo Quartim Barbosa, José Oswaldo Junqueira e Francisco Carlos Furquim Correia, de Araçatuba (SP), o grande divulgador da raça.
A pressão dos interessados aumentou muito junto à SKR. Até que, em maio de 1968, em Presidente Prudente, a Companhia realizou seu primeiro leilão, levando a remate, sob o martelo de Trajano Silva, quatro potros puros e sete mestiços. Os puros leiloados foram: Clarim Brasil, Barravento, Comandante Brasil e Cacareco Brasil, adquiridos respectivamente por Francisco C, Furqium Correia, José Macário Perez Pria, Roberto Reichert e Heraldo Pessoa. O remate foi um sucesso e o marco inicial da disseminação da raça no Brasil.
Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha, ABQM, no Parque da Água Branca, em São Paulo, mas a sede foi transferida para Bauru, no escritório de Heraldo Pessoa, sendo o primeiro presidente José Eugênio Resende Barbosa, tendo posteriormente retornado ao mesmo local de sua fundação, onde permanece até hoje.
O primeiro animal registrado na ABQM foi Caracolito, nascido em 10 de março de 1957, no Texas (EUA), filho de Caracol, por Winpy. Importado pela Swift King Ranch, serviu 9 éguas na temporada e 139 em toda a sua vida reprodutiva, gerando produtos puros e mestiços, morrendo em 17 de setembro de 1974.
Hoje o plantel brasileiro é composto de cerca de 283 mil animais registrados, sendo 76 mil puros, 199 mil mestiços e 5 mil cruzados/brasileiros, com 33 mil proprietários e criadores cadastrados, conforme números do Stud Book da ABQM.


Pelagem Oficial
O Regulamento exige que todo cruzamento entre pais alazães só pode originar produtos alazães, e um produto para ser tordilho, deve ter um de seus pais tordilho. Nas pelagens descritas não foram considerados os membros que podem apresentar calçamentos, que são áreas de pêlos brancos, localizadas.
Assim, os calçamentos podem variar em altura e forma, aparecendo em um ou mais membros.
O padrão racial estabelecido para o Quarto de Milha permite que as áreas de pêlos brancos localizados pelo corpo não ultrapassem a 10cm² (dez centímetros quadrados). Para os membros anteriores os calçamentos não podem ultrapassar a uma linha média imaginária traçada no joelho; para os membros posteriores a linha que limita o calçamento é traçada na altura da ponta do jarrete. Para a cabeça os limites estabelecidos por linhas traçadas do meio da inserção da orelha até o canto da boca e na parte inferior na linha do músculo masseter (linha do cabresto).
Os animais Puros e Mestiços que apresentarem sinais zootécnicos que ultrapassarem os limites estabelecidos pelo padrão racial, serão registrados de acordo com o que rege o artigo 45

.

Alazão

É a pelagem em que o pêlo do corpo, crina, cauda e membros apresentam a mesma tonalidade.



Alazão Tostado

É a pelagem em que a tonalidade é homogênea, semelhante à borra do café. A crina, cauda e mombros apresentam a mesma tonalidade do resto do corpo. Esta pelagem pode ser confundida com o preto o zaino quando, ao sol, apresenta reflexos para o vermelho.


Baio

O animal apresenta a pelagem de fundo preta ou alazão e tem que apresentar lista de burro ao longo do dorso, iniciando-se nas cruzes e terminando na inserção da cauda, podendo ter as extremidades e cauda da mesma cor do corpo.


Baio Amarilho

É aquela de tom creme ou amarelo outro, apresentando a crina e a cauda obrigatoriamente brancas e os membros com a mesma tonalidade do corpo.



Lobuno

É a pelagem acinzentada ou esfumaçada e que, por esse motivo, é também conhecida como pêlo de rato e deve apresentar as extremidades pretas.





Preto

É a pelagem em que o pêlo do corpo, crina, cauda e membros apresentam a mesma tonalidade.


Rosilho

É a pelagem báica castanha ou alazão, com grande infiltração de pêlos brancos pelo corpo, com incidência maior nos flancos e virilhas. A distribuição dos pêlos pelo corpo poderá ser homogênea, mas a cabeça e as extremidades mantêm a pelagem básica alazão ou castanha. Seu aparecimento se caracteriza póstero-anterior, ou seja, de trás para frente e também por ser observada com maior intensidade nas partes posteriores do corpo.


Tordilho

É a pelagem que apresenta a cor básica, com infilração progressiva de pêlos brancos e de uma maneira homogênea em todo o corpo. Esta pelagem se caracteriza pelo seu aparecimento a partir do 3º ou 4º mês de idade do potro e sempre em sentido ântero-posterior, ou seja, da cabeça para o corpo, mais especificamente nos olhos, bochechas e parte interna das orelhas e, mais tarde pelo corpo todo.
A pelagem tordilha, por ser de caratér genético é dominante. Para ser apresentada em um animal, pelo menos um de seus pais tem que ser de pelagem tordilha a diferença marcante entre a pelagem TORDILHA com a ROSILHA é que a TORDILHA tem uma distribuição homogênea pêlos brancos, enquanto que na ROSILHA, a incidência dos pêlos brancos é maior em algumas regiões do corpo e não se apresenta na cabeça, exceção feita à determinadas áreas como estrelas, listras e manchas. Outro detalhe deve ser lembrado com relação a peagem tordilha: o fato de um ou ambros os pais de um produtor ser tordilho não implica que o animal tenha que apresentar essa pelagem.


Zaino

É a pelagem em que pêlos pretos e castanhos se entreiam, dando uma tonalidade geral escura, com regiões como bochechas, axilas, flancos e virilhas com tonalidade amareladas, bem mais claras que as demais partes do corpo.


Relação de Núcleos e Associações Quarto de Milha em atividade


Alagoas

ALQM - Associação Alagoana de Criadores de Cavalo Quarto de Milha
Presidente: Dêvis Portela de Melo Filho
Rua Siqueira Campos, S/N, Parque Exp.José da Silva Nogueira
Maceió - AL
Tel.:(82)3358 5922
E-mail: dpmf@bol.com.br

Bahia

NBCQM - Núcleo Baiano de Criadores de Cavalo Quarto de Milha
Presidente: Marcelo Sarmento
Avenida Luiz Viana Filho S/N, Paralela, Parque de Exposições Agropecuário de Salvador
Salvador - Bahia
Telefone: (71) 3347-3621

Distrito Federal

Núcleo do Cavalo Quarto de Milha de Brasília
Presidente: Renato de Salles Oliveira
Endereço: Parque de exposições da Granja do Torto. Brasília -DF
Telefone: 61- 9981-7675
www.nqmb.com.br
renatosalles@yahoo.com.br


Espírito Santo

ARQM - Associação Regional Quarto de Milha do Espirito Santo
Contato:Sebastião Camillo de Araújo Netto
Rua Santa Maria, 370
Colatina - ES - Cep.:29700-200
Tel.:(27)3722 0085
E-mail: camilloaraujo@uol.com.br


Goiás

AGQM - Associação Goiania do Quarto de Milha
Presidente: Luiz Arnaldo Borges de Oliveira
Rua 250, s/n -Pq. Agropecuário - Bairro: Nova Vila
74653 200 Goiania GO
Fone : (62) 3203.3713
www.agqm.com.br
agqm@agqm.com.br


Mato Grosso do Sul
Associação Campograndensse de Criadores de Quarto de Milha
Presidente: Nilson Paulo Ricartes de Oliveira
Rua Américo Carlos da Costa, nº 320 Jardim América
Campo Grande - MS
CEP: 79080-170
Tel: (67) 3342-7679



NSMCA - Núcleo Sul Mato-Grossense do Cavalo de Apartação
Presidente: Patricia Arakaki Leite
Endereço: Rua Brilhante, 2711 - Nova Bandeirantes
Campo Grande/MS
Telefone: (67)3026 2033
e-mail: nsmca@bol.com.br

Minas Gerais
AMCQM - Associação Mineira de Criadores de Cavalo QM
Presidente : André Nunes Costa
Rua Dos Aimorés, 156 , apto.903
Belo Horizonte-MG Cep:30140-070
Fone : (31) 3261-1362


AMCT - Associação Mineira do Cavalo de Trabalho
Presidente: José Paulino Pires
Av. Uruguai, 335, loja 10 - Belo Horizonte - MG - CEP : 30310-300
Telefone: (31)3290 2255


Paraíba

PBQM - Associação Paraibana de Criadores de Cavalo Quarto de Milha
Presidente: Leon Yuri Camelo Freire
leonfreire1@hotmail.com
Av Esperança, 653, Sl 501, Manaíra.(Provisório)
João Pessoa - Paraíba
CEP: 58038-281


Paraná
APQM - Associação Paranaense do Cavalo QM
Presidente : Hélio Edys Delmutti Costa Curta
Rod. PR 317, 7990 - Pq. Industrial 200 - CEP 87035-510 - Maringá - PR
Tel: (44) 3228-8099 - (44) 8415-4401
Karina Burgo Ribas
www.apqm.com.br


Pernambuco

Associação dos Criadores de Quarto de Milha - Pernambuco
Presidente: Paulo Otávio Macedo

Rua Costa Maia, 300
Cordeiro - Recife - PE
CEP- 50711-360
(81) 2122-8828\2122-8808


Rio de Janeiro
RJQM - Associação dos Criadores de Cavalo QM do Rio de Janeiro

Presidente: Frederico da Silva Mendonça
Avenida Presidente Vargas nº 180- Parque de Exposição FRC ( Pecuária) - Campos dos Goytacazes - RJ - Cep: 28053-100
TelFax: (22) 27329694
www.rjqm.com.br - rjqm@rjqm.com.br


Rio Grande do Norte
ANQM - Associação Norte RioGrandense de Criadores de Cavalo QM
Presidente: Adeguinal Marques Campos Junior
Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, BR 101 KM 13
CEP: 59149-090 - Parnamirim - RN
Telefone: 84 - 3272-4320


Rio Grande do Sul
NSQM - Núcleo Sul dos Criadores de Cavalo QM
Presidente : Sr. Paulo Cesar Nunes Azevedo
Av. Pará, 540
Porto Alegre RS - Cep: 90240-591
Fone : (51) 3343.6449 Fax : (51) 3343.6449
ansqm@ig.com.br


NCSQM - Núcleo Centro Sul de Cavalo Quarto de Milha
Presidente: Fabiano Vargas de Vargas
Rua Papa Leão XIII, nº 181, Apto 401, Bairro Medianeira
Santa Maria - RS - Cep.:97015-460
Tel.:(55) 3307 3450, (55)3223 1166 (55) 9919 8804
E-mail: ncsqm1@hotmail.com


São Paulo


APTB - Associação Paulista de Tambor e Baliza
Presidente: Marcelo Delchiaro
R. Afonso Sardinha, 95 - s/122 - Lapa
São Paulo - SP - Cep: 05076-000
Telefone: 11-4193-4786
Telefone: 11-4193-8744



Núcleo Bauruense do Cavalo Quarto de Milha
Presidente: Paola De Conti Daré Braga
Av. Comendador José da Silva Martha, Qd. 36 S/N - Bauru - SP - Cep: 17053-340
Fone : (14) 3236.2292 - Fone: (14) 3236-2883
E-mail: www.nbqm.com ou nucleobauruense@uol.com.br



ANCR - Associação Nacional do Cavalo de Rédeas
Presidente:Peter Christians
Contato Kellen: (19) 9199-9279
www.ancr.org.br
Email: administrativo@ancr.org.br




ANCA - Associação Nacional de Cavalos de Apartação
Presidente : Armando Costa Filho
Praça Amador Bueno Florence, 274 Apto 04
Espirito Santo do Pinhal - SP
CEP: 13990-000
Tel: (19)3661-4615 3661-4825
www.anca.com.br
anca@anca.com.br - anca@netsite.com.br



NQM-RP - Nucleo de Criadores do Cavalo QM de Ribeirão Preto
Presidente: Carlos Guilherme de Castro Schutzer
Rua Murched Cury, 325 s/8 - Jardim America
Ribeirão Preto - SP
CEP: 17079-500
Fone : (16) 3910-6053
www.nqmrp.com.br
atendimento@nqmrp.com.br


Jockey Club de Sorocaba / Centro Hípico D'Oeste
Presidente : Sr. Benny Rosset
Caixa Postal 97 - Cep: 18001-970
Sorocaba - SP
Fone : (15) 3293-1177 - (15) 3293-1167
Email: contato@jockeyclubdesorocaba.com.br


ABCTER-Associação Brasileira de Cavalo de Trabalho e Empreend Rural
Presidente : Luis Celso Cuba
Caixo Postal: 584 - 19001-970
Presidente Prudente - SP
Fone : (18) 3222-0883


ANLB - Associação Nacional de Laço de Bezerro
Presidente: José Astor Bággio Júnior
Estrada Municipal Professora Olívia Alegri, 370
Caçapava - SP - CEP.: 12283-516
E-mail: contato@anlb.com.br
Tel.:(12)3652 4117



ANLD - Associação Nacional do Laço em Dupla
Contato: Marcelo Tognato Chiaverini
Rua José Dal Farra, 887
Botucatu - SP - Cep.:19603-555
Tel.:(14) 3815 6868
huntersinvestimentos@terra.com.br


ABTB - Associação Brasileira de Treinadores Tambor e Baliza
Presidente : Abelardo Itamar Peixoto
Estrada Mogi Dutra KM 0,05 - Bairro Limoeiro
Caixo Postal:127 - 07400-000
Aruja - SP
Fone: (11) 4654-3309/4652-5553


NNPQM - Núcleo Noroeste Paulista Quarto de Milha
Presidente: Jamil Buchalla Filho
Rua: Ribeiro de Barros, 495 - Birigui- SP - CEP: 16200-071
e-mail: secretaria@nnpqm.com.br


ABTCA - Associação Brasileira dos Treinadores de Cavalo de Apartação
Presidente: Gildo Antônio Vendrame
Rua Ignes Gaiotte Tamaoki, 310, Bairro Ana Jacinta
Presidente Prudente/SP Cep:19.064-325
harashawi@yahoo.com.br

Sergipe
ASQM - Associação Sergipana de Criadores de Cavalos QM
Presidente: Maurício Roberto Mendonça de Oliveira
Rua de Alagoas, S/N - Parque de Exposições João Cleophas
Aracajú - SE - 49085-000
Fone : (79)3241-6663/9930-0779
email: asqm_se@yahoo.com.br

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Poesia de Patativa do Assaré

O boi zebu e as formigas

Um boi zebu certa vez
Moiadinho de suó,
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do só
Entendeu de demorá
E uns minuto cuchilá
Na sombra de um juazêro
Que havia dentro da mata
E firmou as quatro pata
Em riba de um formiguêro.

Já se sabe que a formiga
Cumpre a sua obrigação,
Uma com outra não briga
Veve em perfeita união
Paciente trabaiando
Suas foia carregando
Um grande inzempro revela
Naquele seu vai e vem
E não mexe com mais ninguém
Se ninguém mexe com ela.

Por isso com a chegada
Daquele grande animá
Todas ficaro zangada,
Começou a se açanhá
E foro se reunindo
Nas pernas do boi subindo,
Constantemente a subi,
Mas tão devagá andava
Que no começo não dava
Pra de nada senti.

Mas porém como a formiga
Em todo canto se soca,
Dos casco até a barriga
Começou a frivioca
E no corpo se espaiado
O zebu foi se zangando
E os cascos no chão batia
Ma porém não miorava,
Quanto mais coice ele dava
Mais formiga aparecia.

Com essa formigaria
Tudo picando sem dó,
O lombo do boi ardia
Mais do que na luz do só
E ele zangado as patada,
Mais força incorporava,
O zebu não tava bem,
Quando ele matava cem,
Chegava mais de quinhenta.

Com a feição de guerrêra
Uma formiga animada
Gritou para as companhêra:
Vamo minhas camarada
Acaba com os capricho
Deste ignorante bicho
Com a nossa força comum
Defendendo o formiguêro
Nos somos muitos miêro
E este zebu é só um.

Tanta formiga chegou
Que a terra ali ficou cheia
Formiga de toda cô
Preta, amarela e vermêa
No boi zebu se espaiando
Cutucando e pinicando
Aqui e ali tinha um moio
E ele com grande fadiga
Pruquê já tinha formiga
Até por dentro dos óio.

Com o lombo todo ardendo
Daquele grande aperreio
zebu saiu correndo
Fungando e berrando feio
E as formiga inocente
Mostraro pra toda gente
Esta lição de morá
Contra a farta de respeito
Cada um tem seu direito
Até nas leis da natura.

As formiga a defendê
Sua casa, o formiguêro,
Botando o boi pra corrê
Da sombra do juazêro,
Mostraro nessa lição
Quanto pode a união;
Neste meu poema novo
O boi zebu qué dizê
Que é os mandão do podê,
E as formiga é o povo.